domingo, 10 de outubro de 2010

Dilma, Será Que Essa Mulher Tem Opinião Própria?



Não vou escrever agora em ser a favor ou contra o aborto. Mas pensem bem, a candidata a presidência, Dilma Rousseff, disse quando era ministra da Casa Civil, em outubro de 2007, que era a favor do abordo. Mas incrivelmente no período da eleição, onde teve um grande movimento contra candidatos a favor do aborto, ela diz ser contra o aborto. Acaso ela não mudou de opinião como o vento muda de lado?


Acaso como o vento ora vai para o leste ora para o oeste, uma pessoa que muda de opinião só por poder ter mais vantagens de um lado que do outro lado é digna de confiança? Eu faço mais uma pergunta aos leitores, a candidata Dilma Rousseff não mudou de lado somente para ganhar mais votos, e não por ser a opinião dela mesma?

Vou expressar a minha opinião sobre isso: para mim a candidata do PT para a presidência da república, Dilma, está mentindo quando diz que é contra o aborto, pois antes ela disse ser a favor, e essa mentira é somente uma tentativa desesperada para enganar as Igrejas e assim conseguir mais votos. E se a Dilma realmente mudou de opinião depois do movimento das Igrejas contra o aborto somente para enganá-las e assim conseguir mais votos, então será que a Dilma também não está enganando o povo brasileiro desde o começo com suas propostas, mentindo para os brasileiros somente para ganhar votos, e depois de eleita assim como vários políticos vai virar as costas para o povo? Quantas raposas políticas mentirosas que prometeram e não cumpriram existem no Brasil? Político fajuto é o que mais tem, e será que Dilma Rousseff não é só mais uma farsa? Ela ja mudou de lado uma vez, e quem muda uma pode muito bem mudar duas vezes, e será que depois de eleita ela não vai mudar outra vez de lado e deixar de cumprir o que prometeu?

Dilma não é o presidente Lula. Quem tem certeza que ela dará continuidade ao governo de Lula? O Lula disse que não sabia que os seus ministros eram corruptos quando estourou o escândalo do mensalão. Façamos uma suposição, será que a Dilma é corrupta e o Lula só a apoia porque também não sabe disso? Se o Lula foi enganado por alguns ministros pode muito bem ser enganado por mais um.

Pensem bem nessa frase: quem muda de lado uma vez, quem mente uma vez, pode muito bem mudar de lado e mentir várias vezes.

Esse video abaixo é na sabatina da Folha de São Paulo, de outubro de 2007, onde
Dilma DIZ SER A FAVOR DO ABORTO:




Esse outro video abaixo é onde a Dilma INCRIVELMENTE MUDA DE OPINIÃO APÓS UM MOVIMENTO DAS IGREJAS CONTRA O ABORTO, E EM 29 DE SETEMBRO DE 2010, MEADOS DO MOVIMENTO DAS IGREJAS, ELA DIZ SER CONTRA O ABORTO. SERÁ QUE ELA NÃO FEZ ISSO SOMENTE PARA GANHAR VOTOS? E SE FEZ SÓ PELOS VOTOS SERÁ QUE ELA TEM ALGUMA CREDIBILIDADE, SERÁ QUE ELA PODE ESTAR MENTINDO PARA AS IGREJAS EM RELAÇÃO AO ABORTO E PARA TODOS OS BRASILEIROS COM RELAÇÃO AS SUAS PROPOSTAS?



Eu fiquei curioso, as pessoas que aplaudiram a Dilma eram seus empregados, o povo ou simplesmente seus puxa sacos? Também fiquei curioso com isso, a Dilma também citou as drogas como um péssimo exemplo, e que eu saiba existem boatos que o PT recebeu dinheiro das FARC? As FARC trafica drogas, e se o PT recebeu mesmo dinheiro das FARC provavelmente esse dinheiro veio do consumo de drogas, e nesse caso não seria hipocrisia a Dilma falar em combate as drogas se o seu partido recebeu dinheiro do tráfico?

Eu queria saber se vocês votariam em alguem que muda de opinião desse jeito?

Expresso de novo a minha opinião aqui: para mim a Dilma mentiu, e está mentindo, e por isso eu não voto nela, antes votar nulo, em branco ou no José Serra.

sábado, 9 de outubro de 2010

Os Piores Escanteios do mundo



Eu normalmente escrevo sobre política e assuntos do tipo, mas eu não podia deixar de falar desses furões aqui.






Acharam que ninguém poderia bater um escateio pior que esse né? Então vejam o video abaixo:





O que eu tenho a dizer sobre isso é: Racharam meu rosto de vergonha!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

OAB NACIONAL SE RECUSA A HOMOLOGAR URNAS ELETRÔMICAS



Outro assunto interessante do blog da Adriana Vandoni:

www.prosaepolitica.com.br

Tradicionalmente a Ordem dos Advogados do Brasil, assim como a ABI, assumem posições corajosas em defesa de ideais e princípios sociais. Como membro do Comitê Multidisciplinar Independente (CMind) e moderador do Fórum do Voto Seguro, venho manifestar minhas congratulações ao Conselho Federal da OAB e à sua Comissão de Informática pela recente decisão de não legitimar os programas de computador do sistema eleitoral desenvolvido pelo TSE.

Como poucos vão entender a importância e a coragem dessa nova postura da OAB, cabe aqui apresentar um breve histórico.

Em 2002, foi aprovada a Lei 10.408/2002, que previa a adoção do Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais a partir de 2004. Esse princípio determina que auditoria do resultado eleitoral possa ser feita de uma forma que não dependa de confiar no software instalado nas máquinas de votar.

Em 2003, a autoridade eleitoral absoluta brasileira, comumente chamada de Justiça Eleitoral, laborou para derrubar essa lei antes mesmo que vigorasse, e conseguiu aprovar a Lei 10.740/2003, que restabelecia a situação anterior, em que a auditoria do resultado eleitoral era substituída por um método totalmente dependente da confiabilidade do software. E, para tentar estabelecer a confiabilidade do software eleitoral, essa lei de 2003 concedeu aos partidos políticos, ao Ministério Público e à OAB a função de validar e assinar digitalmente os programas desenvolvidos pelo TSE.

Em 2004, a atuação destas entidades foi a seguinte:

1) o PT, PDT e OAB enviaram representantes para avaliar o software, e chegaram a desenvolver programa próprio de assinatura digital;

2) o MP assumiu uma posição estritamente formal. Não fez nenhuma avaliação do software eleitoral, mas decidiu assiná-los mesmo assim, usando um programa derivado do programa do PDT.

Esta experiência revelou enormes custos e dificuldades que, na prática, tornavam impossível a validação do software por essas entidades.

Assim, a partir de 2006, o PDT continuou enviando representante para analisar os programas, mas deixou de assinar digitalmente porque não podia assegurar a confiabilidade do sistema analisado.

A OAB assumiu a mesma postura formal do MP em 2006 e 2008, isto é, não fazia nenhuma avaliação técnica do software eleitoral, mas emprestava seu prestígio à autoridade eleitoral ao participar da cerimônia oficial final de assinatura dos arquivos.

Em abril de 2010, o CMind entregou o seu relatório ao presidente da OAB, Ophir Calvacante Júnior, em que denunciava os riscos à sociedade nessa postura de legitimar o software eleitoral sem de fato, tê-lo avaliado. Ophir Cavalcante disse então que pediria parecer à comissão de Direito Eleitoral e Informática da entidade, e tornou sua posição pública:

“Se o parecer disser que a Ordem não deve legitimar, não vamos legitimar [o atual modelo de votação eletrônica]”, ressaltou, antes de reconhecer que “hoje, a OAB faz de conta [que fiscaliza as eleições]”.

http://www.jornaldamidia.com.br

A promessa foi cumprida. A comissão de informática da OAB enviou o Sr. Rodrigo Anjos, especialista em Tecnologia da Informação, como seu representante devidamente credenciado ao Tribunal Superior Eleitoral. Ao constatar que o conjunto do software eleitoral era composto por dezenas de milhares de arquivos com mais de 16 milhões de linhas de códigos-fonte, foi confirmado que não havia condições práticas de validar o software do TSE e decidiu-se que a OAB não iria assinar cada programa para que não se passasse a imagem de legitimadora do processo.

Houve, no entanto, um mal-entendido no desenrolar. O TSE marcou inicialmente a cerimônia de assinatura e lacração dos sistemas para o dia 2 de setembro, e seu presidente convidou o presidente da OAB para a cerimônia. Como a OAB não iria assinar os programas, foi enviado o advogado Francisco Caputo Neto, presidente da OAB do Distrito Federal, para assistir a cerimônia.

Mas, naquele momento, o Sr. Caputo foi convidado a assinar “o pacote dos programas” (e não cada programa individualmente), e assinou-os sem saber ou sem considerar que tal assinatura era meramente formal, e não capacitaria os representantes da OAB a poder verificar as assinaturas dos sistemas instalados.

Desde então, no site do TSE consta com destaque a notícia de que a OAB, junto com o MP, teria dado legitimidade os programas.

http://agencia.tse.gov.br

Mas havia erros no software assinado no dia 2 de setembro, e nova cerimônia de compilação, assinatura e lacração teve que ser realizada nos dias 13 e 14 de setembro no TSE. Os erros encontrados eram primários (buffer overflow), e confirmam a imaturidade do processo de desenvolvimento do software do TSE, que já fora denunciada no Relatório COPPE-UFRJ (de 2002) e no relatório CMind (de 2010). Mostra ainda que quem assinou no dia 2 (MP, PT e o Sr. Caputo Neto) não tinha feito uma avaliação eficiente.

Finalmente, na cerimônia do dia 14 de setembro, a OAB cumpriu a determinação de sua comissão de informática e não enviou nenhum representante para assinar e legitimar o software desenvolvido pelo TSE.

Consideramos bastante corajosa a decisão do presidente da OAB e merecedor de nosso elogio.

A assessoria de imprensa da autoridade eleitoral brasileira, que, por seu absolutismo, tem muita dificuldade em reconhecer suas mazelas, escondeu da imprensa a cerimônia do dia 14 para que não tivesse que admitir que havia erros nos programas, detectados à undécima hora. Escondeu também que a OAB finalmente deixou de legitimar seu método de desenvolvimento de software. Continua em destaque no site do TSE a notícia da lacração do dia 2, com a presença do representante da OAB.

A lamentar, temos a posição do MP de continuar assinando os sistemas do TSE sem nunca ter feito nenhum esforço técnico de avaliação do sistema, permitindo que se passe para a sociedade que esta instituição legitima um sistema eletrônico que, na realidade, nunca avaliou.

Como engenheiro que sou, lamento também que a minha associação de classe, o sistema CREA-CONFEA, não tenha ainda se capacitado para avaliar o sistema eleitoral eletrônico brasileiro e apresentar seu parecer à sociedade brasileira.

Mais uma vez, parabéns à OAB por sua atitude responsável de não omissão perante a sociedade.